Ano de Copa é ano de eleições. Além de não saber em quem votar, pois tá foda, ainda tem esse rame-rame sobre a urna eletrônica, que ninguém entende como funciona. Conversamos com Luís Fernando Schauren e Daniel Wobeto do TRE-RS pra explicar essa bagaça. Não deixe que seus pais opinem no grupo do zap da família sem ouvir esse papo.
Essa é mais uma daquelas histórias sobre como a tecnologia é incrível em resolver problemas que ela mesmo criou.
Você acha que sabe o que é racismo? Talvez esteja achando errado, otário! Entranhado na nossa sociedade, ele aparece de muitas maneiras, inclusive de modos mais sutis do que horrores obviamente identificáveis como jogar bananas no campo de futebol ou impedir a entrada da babá negra no clube chique porque ela está sem uniforme. Mas se você e eu estamos achando errado, como identificar o racismo, então? Quem decide o que é e o que não é? E a interseccionalidade do feminismo com as questões raciais, como fica? Essas e outras perguntas cabeludas serão discutidas com o Rafael Chino e a Suzana Mattos.
A política nacional tá pegando fogo, teremos eleições (ou não) em outubro, greve de caminhoneiros, Lula preso. O resto do mundo também não tá lá essas coisas – Itália desgovernada, crise de imigração na Europa, Trump fazendo trumpices, a Rússia sendo muito russa sempre. E a gente fica como? Toda desconcertada. Nessas horas uma Copa do Mundo vem bem a calhar pra distrair as massas, e a recorrente discussão sobre o uso de entretenimento pra fazer o povão esquecer as mazelas paira novamente sobre as nossas cabeças. É isso mesmo? Povo distraído = povo fodido, porém sorridente? Futebol ainda é capaz de distrair as massas ou tá na hora de umas sacudidas pra voltar a atrair o interesse do público? O que acontece no futebol fica no futebol ou se aplica a outros contextos também? Conversamos com Henrique Pinheiro, do podcast Decadentes.
Sempre fui a favor da descriminalização do aborto, por princípio, mas a coisa nunca tinha me tocado de perto. Minha filha foi muito muito muito desejada e planejada, e embora eu franza demais a testa pra mulheres bem informadas que em pleno século XXI ainda confiam na tabelinha como método contraceptivo, a realidade é que NÃO IMPORTA se você usou tabelinha (e portanto digamos que deu um certo mole) ou se a camisinha furou ou a se a pílula era de farinha ou se o DIU saiu do lugar e você engravidou sem querer. Precisamos ter o direito ao aborto e ponto final.
Um jovem mancebo catarinense de Exatas por fora e Humanas por dentro. Uma quarentona carioca que estudou uma coisa com a qual não trabalha e trabalha com uma coisa que não estudou. Ele tendente ao rabugento (mas é só a casca – dizem); ela com alguma alteração genética que a impede de NÃO puxar papo com tudo e todos. Ambos amantes de ciências, política, literatura. Dois poços de indignação com crendices, cretinices, filhadaputices. Começaram a pistolar juntos no podcast colaborativo dos patrões do Anticast, perceberam que se indignar em dupla é mais legal, e agora convidam os ouvintes a desmascarar bobagens, se aprofundar em temas bombantes e se irritar com quem merece. Com vocês, Pistolando. (Disclaimer: acreditamos que certas pontes devem ser queimadas, e não construídas. “Ain mas é minha opinião, respeite” não tem lugar aqui).
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