Pistolando #006 – Apatridia com Maha Mamo e Ana Luisa Demoraes Campos

Tempo de leitura: 2 minutos

 

Nossa nacionalidade faz parte da nossa identidade. Mas e quando não temos uma pátria? Quais são as consequências legais, culturais, pessoais, de uma situação tão pouco usual? Conversamos com Ana Luisa Demoraes Campos (sim, ela mesma) e com Maha Mamo, que juntamente com sua irmã Souad foram as duas primeiras pessoas na história reconhecidas como apátridas pelo governo brasileiro.

Convidadas: Ana Luisa Demoraes Campos e Maha Mamo

Edição: Thiago Corrêa

Capa: Leticia Dáquer

Data da gravação: 29/07/2018 e 13/08/2018

Data da publicação: 29/08/2018

Músicas:

  • Manu Chao – Clandestino
  • Bideew Bou Bess – I Belong
  • Titãs – Lugar Nenhum
  • U2 – Stateless

 

Links relacionados ao episódio

Dados da ACNUR sobre Refúgio

‘They are breaking him’: the stateless refugee Australia may never release (The Guardian, 03/07/2018)

Informações da ACNUR sobre apátridas e apatridia (em inglês)

Definição de apatridia segundo a UNHCR

Caso da Maha Mamo segundo a ACNUR

Site da Maha contando a história dela

Pelo direito de existir (Valor Econômico, 19/01/2018)

O que é o passaporte amarelo (site da Polícia Federal)

Site dos Brasileirinhos Apátridas

Podcast Radiolab, episódio “The Girl Who Doesn’t Exist“, sobre a americana sem documento algum

A Balada do Pistoleiro

Ana Luisa Demoraes Campos

 

Maha Mamo

Visitar as Cataratas do Iguaçu

Visitar a ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro

 

Leticia Dáquer

Livro: First Grave on the Right (Darynda Jones)

Ziploc é vida

 

Thiago Corrêa

Filme: O Terminal

Sala da Democracia Digital

Jabás

Ana Luisa Demoraes Campos

Twitter: @onululu

 

Maha Mamo

Twitter: @MahaMamo

 

Leticia Dáquer

Twitter: @pacamanca

Blog: www.pacamanca.com

 

Thiago Corrêa

Twitter: @thiago_czz

O Bom, o Mau e o Feio

O Bom:

Leticia:

Thiago:

 

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Thiago

 

O Feio:

Leticia:

 

Thiago:

 


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3 comments on Pistolando #006 – Apatridia com Maha Mamo e Ana Luisa Demoraes Campos

  1. Bruno Colonezi disse:

    Até aqui, foi o melhor episódio de vocês. Adorei ouvir a trajetoria da Maha (e me junto a vocês no pedido para que a Boitempo publique as histórias dos apátridas) e espero que dê tudo certo na prova dela. Quando ela citou os refugiados sírios, lembrei da segunda temporada do Projeto Humanos, onde a questão dos refugiados foi falada.

    A explicação da Ana Luisa Demoraes sobre apátridas e passaportes foi fantástica, confesso ter pouco conhecimento sobre o assunto e ela foi incrível na explicação.

    Sinceramente, eu queria agradecer por esse episódio, foi bem esclarecedor e me ensinou bastante. Adorei e fico no aguardo do próximo.

    1. Leticia Dáquer disse:

      Oba, que bom :)))))

  2. Stefany Antunes disse:

    Vamos por partes: que puta tema vocês pegaram. Realmente nunca tinha nem lido sobre o assunto, que é um erro terrível, não fazia ideia de quanta gente não tem um documento de identidade e, pior ainda, quanta gente não pode se reconhecer diante ao estado. A Maha tem uma história de se emocionar e querer anarquismo mundial pra ontem, todas as dificuldades que ela passou por uma coisa que parece tão banal como um documento de identidade é de uma tristeza e covardia sem tamanho. Impedir alguém de estudar é triste demais, não poder fazer nada também é.
    Acho completamente injusto esse sistema de só ser de um país se seus pais também forem, quando é só o pai é pior ainda. Se tu nasceu ali, tu és dali e ponto, e essa deveria ser a regra no mundo todo. Não consigo mensurar o quanto foi difícil para a Maha enviar todos esses emails, pedidos de ajuda, contar a história dela tantas vezes, para receber sempre um “não podemos fazer nada”. Senti um orgulho do Brasil nesse episódio. Recebê-la, mudar as leis e regulamentar a vida dela e de outras pessoas aqui é muito importante, e é muito bom ver o Brasil ser o primeiro a ter essa lei.
    A participação da Ana Luísa foi maravilhosa, parabéns pela escolha dela para fazer parte desse episódio.
    Sobre o final: vocês são ótimos e tornaram um assunto tão pesado, gostoso de ouvir. Parabéns de novo. E pela edição também, adorei a escolha de falar com elas separadamente e editar dessa forma.
    Enfim, fiquei muito impactada com esse episódio, obrigada por me fazer pensar no assunto. Também fiquei muito feliz pelas coisas estarem mudando, mesmo que devagar. Divulguem caso a Maha venha pra UFSC, preciso ir vê-la.

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