Pistolando Extra – Brasileirinhos Apátridas

Tempo de leitura: < 1 minuto

E quando você já achava que sabia tudo sobre Apatridia eis que surge no horizonte um caso brasileiro.

Ficha técnica

 

Hosts: Thiago Corrêa e Leticia Dáquer

 

Convidados: Ana Luisa Demoraes Campos e Carlito Merss

 

Edição: Thiago Corrêa

 

Capa: Thiago Corrêa

 

Data da gravação: 29/07/2018 e 05/09/2018

 

Data da publicação: 08/09/2018

5 comments on Pistolando Extra – Brasileirinhos Apátridas

  1. Lario Diniz disse:

    estou comentando aqui para não deixar o thiago correa se deprimir.

    Os textos estão excelentes!

    🙂

  2. Arthur Manoel Silva dos Santos disse:

    Adorei este episódio (estou revisitando os antigos) e me veio à cabeça como eu que sou funcionário público posso me iterar das exceções para que quando elas cheguem à minha mesa eu possa tratá-las de uma forma comum.

    Eu não sabia dos vários tipos de passaporte, por exemplo. Deve ser muito chato ter que contar toda a sua história toda vez que vc for fazer algo corriqueiro. Por exemplo, tratar com normalidade quem usa nome social.

    Vou fazer um post em meu instaram (arthur_ambrosio8) sobre isso.

    1. Que ótimo ler isso!

      Quando a gente faz um episódio como esse sempre acaba imaginando como vai ser o produto final mas nunca consegue imaginar como será o impacto e a recepção dele pela audiência.
      Fico feliz que o episódio tenha trazido reflexões e feito pensar sob outros pontos de vista.
      Muito obrigado pelo comentário e pela audiência 🙂

  3. Rui Martins disse:

    Só agora, em 2023, vi este texto e essa boa explicação. Foi uma bela luta que começamos e que reuniu muita gente e resolveu um grave problema. Me lembro dos meus primeiros contatos com representantes do governo brasileiros que chegavam a Genebra, onde eu era correspondente de diversos jornais, como Estadão, CBN. Pouco a pouco o tema foi se fortalecendo em Brasília até ser votada a emdna consttucional. Isso prova que um cidadão isolado, pode ser jornalista ou não, pode com determinação reunir pessoas e criar um movimento. Algumas pessoas até hoje me contatam e existe mesmo uma avó, Magui Mello, de importante família de políticos brasileiros, em João Pessoa, na Paraíba, que corresponde comigo com frequência. Carlito Merss, Rita Camaata e outros tantos nos deram logo apoio ao saber da situação dos brasileirinhos. Grande abraço. Rui Martins, correspondente do Observatório da Imprensa, do Direto da Redação no Correio do Brasil e etc. Neste ano de reconquista da democracia é sempre bom lembrar essas conquistas. Segue minha assinatura no Observatório e no Correio do Brasil ; Rui Martins é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura. Criador do primeiro movimento internacional dos emigrantes, Brasileirinhos Apátridas, que levou à recuperação da nacionalidade brasileira nata dos filhos dos emigrantes com a Emenda Constitucional 54/07. Escreveu “Dinheiro sujo da corrupção”, sobre as contas suíças de Maluf, e o primeiro livro sobre Roberto Carlos, “A rebelião romântica da Jovem Guarda”, em 1966. Foi colaborador do Pasquim. Estudou no IRFED, l’Institut International de Recherche et de Formation Éducation et Développement, fez mestrado no Institut Français de Presse, em Paris, e Direito na USP. Vive na Suíça, correspondente do Expresso de Lisboa, Correio do Brasil e RFI. E uma foto da época no Facebook > https://www.facebook.com/search/top?q=brasileirinhos%20ap%C3%A1tridas

  4. Rui Martins disse:

    Completanto, achei agora no Face um histório da luta –
    ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS DESSA FOTO?
    Eu bem que gostaria de saber como são hoje essas crianças, fotografadas no decorrer da campanha pelos “brasileirinhos apátridas”, que não eram mais brasileiros se nascidos no Exterior depois de 7 de junho de 1994, data da promulgação da reforma da Constituição de 1988.
    Embora hoje possa parecer impossível, a Constituição tinha retirado a nacionalidade brasileira dos filhos de brasileiros nascidos no estrangeiro. Eles teriam de ir ao Brasil e requerer aos 18 anos, caso contrário seriam apátridas no estrangeiro e no próprio Brasil.
    Em 2000, conseguimos a Proposta de emenda Constitucional 272/00, graças ao então ministro José Serra e ao senador Lúcio Alcântara. Com a utilização das nascentes redes sociais, Orkut, partindo-se da mobilização das mães brasileiras na Suíça do Grupo Atitude, demos ao movimento Brasileirinhos Apátridas uma dimensão internacional. Tornou-se o movimento de todos as mães e pais da emigração. Um impressionantes movimento de cidadania.
    Com isso, os “brasileirinhos apátridas” chegaram a Brasília, onde o deputado Carlito Merss e a relatora Rita Camata transformaram a PEC 272.00 na Emenda Constitucional 54/07. E todos os filhos dos brasileiros emigrantes, nascidos no Exterior, deixaram de ser apátridas para se tornaram brasileiros.
    Na sequência dessa mobilização, conseguimos do Ministério das Relações Exteriores a criação de um conselho laico dos emigrantes junto ao Itamaraty, o CRBE, Nosso objetivo era a criação de um Secr4taria dos Emigrantes independente do Itamaraty.
    Infelizmente, a presidente Dilma Rousseff decidiu em outra direção, subordinando o CRBE à direção do Itamaraty e diminuindo sua representatividade e sua utilidade.
    Para reforçar a representatividade dos emigrantes, havia outra possibilidade, a Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 05/05 de autoria do senador Cristovam Buarque, para se criar deputados emigrantes. Minha última tentativa para acionar a PEC em março de 2013, em Brasília, não deu certo. Entretanto, os países com emigração importante têm deputados emigrantes.
    Enfim, a terceira proposta era de a de se criar o voto por correspondência para os emigrantes que, não precisariam viajar até os Consulados para votar, mas poderiam enviar seu voto pelo correio aos Consulados.
    No momento, não vejo nenhuma possibilidade de avanço numa política favorável aos emigrantes, mas ficam aí as ideias para as novas gerações.
    OBS, Essa foto que me provocou recordações, foi feita, se não me engano, em 2004, numa classe de português criada pelo grupo feminino de emigrantes em Berna, na Suíça, o Grupo Atitude.
    Segue o link, que ainda mantenho, do site dos Brasileirinhos Apátridas
    http://www.brasileirinhosapatridas.org
    Rui Martins
    ·
    Foto da campanha pelos Brasileirinhos Apátridas. Esta foto é histórica – tirada em 2004 por Rui Martins, numa classe de Português, numa aula do grupo Atitude, para filhos de emigrantes brasileiros em Berna, na Suíça. A foto com o logotipo do Ênio Lins, Brasileirinhos Apátridas, rodou pelo mundo e foi publicada na mídia emigrante e brasileira. Nosso sonho é o de reunir essas crianças hoje jovens para uma outra foto.

    https://www.facebook.com/search/top?q=brasileirinhos%20ap%C3%A1tridas

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